quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O Jornalismo do agora (que é do futuro)

Ontem Marty McFly chegou no futuro (que foi ontem) para resolver a vida de merda que sua família do futuro estava vivendo e semana passada minha turma e outras turmas de jornalismo da faculdade tiveram uma jornada acadêmica (de dois dias) e os palestrantes nos falavam sobre o jornalismo do futuro, que é o de agora. 

Afinal, estamos no futuro. Como eu disse, McFly estava aqui no futuro, logo estamos no futuro já que vivemos o dia também e já estamos em outro. Foi uma frase confusa? Sim, foi uma frase confusa, mas eu vou explicar.



Estamos num futuro onde internet é o canal. Temos que nos apropriar dessa "benção divina" e fazer um trabalho melhor, mais atualizado, mais rápido. Afinal, tudo no futuro é mais rápido e bem mais moderno. Sites, blogs, aplicativos de smartphones... 

E se o futuro de Steven Spielberg (diretor e produtor da trilogia De Volta Para o Futuro) fosse nossa realidade? E se realmente nossos carros voassem? E nossas jaquetas secassem sozinhas? E se não tivéssemos que abastecer nossos carros com gasolina? Como seria o jornalismo dessa realidade? Será que teria iPhone?

Talvez, se Marty McFly fosse real e me visitasse por um acaso e quisesse saber de como é realmente o nosso futuro, que é hoje, eu diria para ele que as pessoas são conectadas, não fisicamente, mas por via de um sinal: 4G . Ele me olharia abismado e tentaria explicar o que é o sinal 4G, aí eu não conseguiria explicar. Mas eu diria que as pessoas conseguem ler notícias com mais facilidade do que liam em 1985. As pessoas podem mandar mensagens de qualquer lugar para outra pessoa e essa pessoa lê sem problemas (só de conexão as vezes). 

As pessoas ficam sabendo de coisas que acontecem em todo o mundo. Cartas? Nossa o que é isso?! Isso é tão anos 80! Nem contas pagamos assim. Pagamos pelo app do Banco do Brasil que é muito útil e temos o débito em conta que você programa nos sites das lojas que você tem o cartão. E eu ainda nem estou falando da Netflix. 

Mas, falando da Jornada de Jornalismo que tivemos na Faculdade, diria que os palestrantes abriram nossa mente. Nos fizeram crer que já estávamos no futuro e não caminhando para ele. Nós somos o futuro e nós temos condições de fazer coisas incríveis. Nossa realidade é o futuro, vivemos algo totalmente novo, uma revolução. E é isso que eles resumidamente nos disseram.



segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Um Título Legal

Minha mais nova e simples criação: um blog bem legal e bem eu. Título: Um Título Legal. Por que esse título? Por que eu não achei mais nada e quando eu coloquei ele achei que tinha ficado bacana então vai ser esse mesmo e eu já estou até me acostumando.

Venho por esse meio pedir com gentileza e um pouco de forçação de barra para que o acompanhem e visualizem como visualizaram esse, não sei se foi só o pessoal da faculdade, acho que sim na verdade, mas vejam. Vão lá, vai ter coisas legais e interessantes. 


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Só por hoje eu...

Só por hoje não vou pré-conceituar ninguém, não vou encará-las disfarçadamente e inventar uma história trágica e grega para elas imaginando o quão psicóticas e terríveis que elas talvez possam ser.



Só por hoje não vou assistir Supernatural no Mega Filmes HD durante a aula do professor de Diagramação e nem no estágio, fingindo que estou vendo algo extremamente importante. 



Só por hoje não terei vergonha de mostrar minhas histórias para as minhas amigas e vou deixá-las ler e dar suas opiniões e críticas e aceitá-las e usá-las para o meu próprio crescimento na carreira de escritora.



Só por hoje não vou comer coxinha no intervalo por que eu acho que essa coxinha da faculdade tem muita gordura e eu ando comendo besteiras demais, está na hora de ouvir os conselhos da minha mãe e comer coisas orgânicas e saudáveis.




Só por hoje vou aceitar o convite de almoçar fora com os servidores do estágio e vou socializar com eles sem fazer cara feia quando eles começarem a falar sobre "a sua época dourada como jornalistas iniciantes". Vou dizer que é tudo incrível e interessante. 



Só por hoje vou dormir mais cedo por que tenho dormido muito tarde e não estou conseguindo acordar quando o despertador grita, sempre finjo que ele não existe e sufoco com os travesseiros. Hoje vou desligá-lo com carinho e levantar disposta.



Só por hoje vou assistir apenas um episódio da minha série preferida e me segurar para não fechar a temporada como uma pessoa desesperada e descontrolada.




Só por hoje vou fazer os trabalhos da faculdade mais cedo por que não aguento ter que ficar a madrugada acordada fazendo os textos do Nelson, por que fazendo isso eu sufoco o despertador de manhã e vou contra uma das coisas que eu disse que não faria. 




terça-feira, 1 de setembro de 2015

A vida como ela é: uma piada sem graça.

Cyanide and Happiness (Cianeto & Felicidade) é uma webcomic americana publicada no site Explosm e é feita por quatro atores: Matt Melvin, Rob DenBleyker, Dave McElfatrick e Kris Wilson de 16 anos.
As tirinhas (que são hilárias) tem sua definição por humor negro e as vezes para algumas pessoas pode até ser meio ofensivo pelos seus temas meio... Errados? Bom, não se pode fazer piadas com doenças como câncer ou com deficiência e morte, mas Cianeto & Felicidade faz e é engraçado.



Os quadrinhos nem sempre tem uma piada definitiva, muita coisa fica no ar, um silêncio constrangedor acaba sendo a real piada, afinal, os personagens não tem nenhum senso do ridículo e nenhuma noção.

O melhor de tudo é que as histórias mostram como a vida é. Sem nenhum luxo ou momentos impactantes como nos filmes, as pessoas não têm vidas incríveis só é uma mistura de muitos acontecimentos inúteis.



Também mostram coisas que pessoas reais realmente gostariam de fazer ou de falar em situações ridículas. Elas são disponibilizadas traduzidas aqui e lá são encontrados todos os temas bizarros e engraçados que você possa imaginar. Boa leitura!



"Nós estamos aqui apenas brevemente. E neste momento eu quero me permitir ser feliz"

É incrível como podemos nos acostumar com algo que não é real (e as vezes nem sadio) mas que você acredita que aquilo te faz feliz, e na maioria das vezes faz mesmo, e você passa todo o seu tempo tentando não pensar o quanto que aquilo jamais será de verdade.

O filme produzido por Spike Jonze mostra o personagem Theodore que se apaixona pelo seu Sistema Operacional que se nomeia Samantha e eles vivem uma espécie de romance virtual, mas na verdade ela não existe, ela é apenas uma voz, no caso a voz de Scarlett Johansson. 

Theodore é divorciado e muito só. Tem alguns amigos mas não leva eles tanto em consideração e os seus encontros com mulheres nunca terminam bem. Quando ele compra o "Sistema Samantha" ele meio que se redescobre e começa a querer fazer com que ela se sinta viva e consequentemente ele começa a viver fora daquela rotina triste e solitária de sempre.
  

"Nós estamos aqui apenas brevemente. E neste momento eu quero me permitir ser feliz". Theodore começa a se fazer acreditar que ela não é apenas um computador e é com certeza a pessoa que ele mais amou na vida e isso começa a ser um problema por que ele sabe que isso não é para sempre e ele quer aproveitar isso enquanto ele ainda acredita que é real.

O Sistema Samantha muitas vezes para nós expectadores da fantasia, não é só um computador. Ela pensa, tem humor, tem alma e está perdidamente apaixonada por Theodore. O que é hilário já que ela é apenas uma inteligência artificial e isso passa para nós uma ideia de que qualquer coisa, até mesmo uma inteligência artificial pode ter sentimentos, não é só nós que estamos viciados e apaixonados pela tecnologia, talvez ela esteja por nós também. Isso é hilário.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A melhor profissão do mundo


De acordo com Gabriel García Marquez, jornalista e ativista colombiano, a melhor profissão do mundo é ser Jornalista. Em seu artigo publicado em outubro de 1996, o jornalista conta como era o jornalismo há cinquenta anos. Fala sobre como era as redações na época e da falta de compromisso e a falta de experiência com textos e a fé que tinham em ser jornalistas mas, na verdade, não eram tão bons jornalistas assim.

A profissão do jornalismo há décadas atrás era voltada para formar uma base cultural e o ambiente de trabalho de encarregava de incentivar essa formação, como diz Gabriel. Os jornalistas não eram formados no que faziam e não existia faculdades de Comunicação Social em nenhum lugar, era a melhor profissão do mundo. 




Ele conta que, apesar de agora termos professores nos ensinando a sermos bons jornalistas, os jovens recém formados têm problemas terríveis de gramática e ortografia sem falar na falta de ética que antigamente todos tinham sem ao menos existir um código de ética para jornalistas. E "a sede por furo a qualquer preço acima de tudo" - ressalta o autor. 

"Talvez a desgraça das faculdades de Comunicação Social seja ensinar muitas coisas úteis para a profissão, porém muito pouco da profissão propriamente dita"

O desespero dos jornalistas novos é o desespero pela "notícia choque de monstro" pelo furo, como já dito, e pelas tretas que podem desencadear, mas para Gabriel Garcia (e eu concordo com ele) não são as hard news que faz um jornalista ser um jornalista. É a escrita, é a notícia bem escrita e propriamente contada, são os imprevistos da vida.